Na última terça-feira,16, foi divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, em parceria com a Fundação Dom Cabral, o ranking que avalia a competitividade econômica entre 140 países. O Brasil tem pior nota na categoria “Dinamismo Empresarial”, caiu 3 posições e ficou em 72º lugar entre 140 países avaliados. Em uma escala de 0 a 100 pontos, o Brasil fez 59,5.
Para Luiz Albieri, diretor da Albieri e Associados, um dos fatores que pode ter colaborado para este cenário é a burocracia, ainda muito presente na cultura brasileira. Segundo Luiz, a Lei 13.726/18, apelidada de Lei da desburocratização, recentemente publicada pelo Governo Federal, sinaliza a clara intenção de melhorar este cenário, mas ainda há muito a ser feito.
Os critérios avaliados pelo Fórum visam classificar os países nos mais preparados para adaptar sua economia à nova revolução tecnológica, que tem como motores propulsores a robotização de atividades e a tecnologia 5G. Estes são os países chamados “future-ready”.
Dois pontos avaliados chamam a atenção positivamente para o Brasil. A capacidade de inovação e o tamanho do mercado, colocando nosso país, respectivamente, em 40º e 10º colocado, acima da média dos demais avaliados.
Os pontos que o Brasil deixou mais a desejar são, claramente, fruto do atual cenário econômico e, na opinião de Luiz Albieri, não deveriam contar tão negativamente para a avaliação, já que refletem um momento particular que o país está passando. São eles: estabilidade macroeconômica, mercado de consumo e mercado de trabalho, que colocaram o Brasil atrás da África do Sul, por exemplo.